O exercício resistido é caracterizado pela realização de
contrações musculares contra alguma forma de resistência, em geral pesos
(academia ou outros), mas também pode ser usado molas ou elásticos (como no
Pilates), ou até mesmo a ajuda de outra pessoa para resistir seu movimento.
Por que o Treinamento Resistido é um dos
exercícios mais efetivos na terceira idade?
Sarcopenia, significa à
perda de massa muscular associada ao envelhecimento. A prevalência de sarcopenia é de
aproximadamente 12% para adultos de 60 a 70 anos de idade, aumentando para 30% por volta dos 80 anos de idade. Muito né? Isso
ocorre devido a diversas alterações hormonais, musculares, no sistema nervoso e
estilo de vida também, como a inatividade.
O treinamento de força tem sido realizado para promoção de saúde e proporcionar uma
vida mais independente em idosos. Ele tem
sido muito recomendado para diminuir o risco de quedas e fraturas nessa população.
O que o treinamento
resistido vai melhorar na vida das pessoas?
Melhora logicamente, a força muscular, bem como a resistência, a flexibilidade, a densidade óssea, e o
equilíbrio (altamente correlacionado
com o risco de queda), diminui a chance de fraturas osteoporóticas, e proporciona
uma vida mais independente para os
idosos.
Um estudo cientifico comprovou que o exercicio
resisitido pode trazer ganhos
de 5-10% na área de seção transversal muscular acompanhada por aumento de 20% a
100% na força muscular, dependendo do grupo de músculos.
O treinamento de forca tem sido tão eficaz, que agora o American College of
Sports Medicine recomendam que os adultos incluam esses exercícios como parte
de um programa de condicionamento físico.
Outra coisa interessante, é que o exercício físico
promove aumento da sensibilidade à insulina e esse benefício pode ser observado
tanto com o exercício aeróbio como com o exercício resistido. Sendo que muitas
vezes pensamos que só o exercício aeróbico que melhorar a vida dos diabéticos.
Mas não! Muitas vezes não melhora a sensibilidade a insulina e dependendo pode
até piorar, como por exemplo, a corrida de maratona ou os exercícios excêntricos
extenuantes, como correr numa ladeira. Uma provável explicação para esse fato é
a utilização aumentada e contínua de ácidos graxos como combustível muscular,
diminuindo então a sensibilidade a insulina.
Por isso devemos sempre procurar os profissionais orientados a realizar esse treinamento, pois por ter carga, esses exercícios podem causar lesões!
Ta aí mais referencias para quem quer aprofundar no assunto...
T. S. Marzilli et al. Effects
of a community-based strength and flexibility program on performance-based
measures of physical fitness in older African-American adults. Californian Journal
of Health Promotion 2004, Volume 2, Issue 3, 92-98
BARBOSA, Aline Rodrigues, et al. Effects of resistance training on the sit-and-reach test in elderly women. The Journal of Strength & Conditioning Research, 2002, 16.1: 14-18.
CUNHA, Carlos Eduardo Watanabe, et al. Os exercícios resistidos ea osteoporose em idosos. Rev Bras Prescrição e
Fisiologia do Exercício, 2007, 1.1: 18-28.
http://files.adrianobelem.webnode.com.br/200000181-af5e3b0586/os-exercicios-resistidos-e-a-osteoporose-em-idosos.pdf
http://files.adrianobelem.webnode.com.br/200000181-af5e3b0586/os-exercicios-resistidos-e-a-osteoporose-em-idosos.pdf
FLECK, Steven J. Designing resistance training
programs. Human Kinetics 1, 2004.
JOVINE, Marcia Salazar, et al. Efeito do
treinamento resistido sobre a osteoporose após a menopausa: estudo de
atualização; Effect of resistance training on postmenopausal osteoporosis:
update. Rev.
bras. epidemiol, 2006, 9.4: 493-505.http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2006000400010&lng=pt
KRAEMER, William J., et al. American College of
Sports Medicine position stand. Progression models in resistance training for healthy
adults. Medicine and science in sports and exercise, 2002, 34.2: 364-380.
SANTARÉM, José Maria. Promoção da saúde do
idoso: a importância da atividade física. 2003.http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2010/10/tapoioidosos-e-af7.pdf
Nenhum comentário:
Postar um comentário